Os beneficiários do auxílio-doença convocados
pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 1º de agosto têm até o dia
21 deste mês para agendar a perícia de revisão do benefício. Foram chamados
55.152 pessoas que não foram localizados pelo INSS por alguma inconsistência no
endereço.
A
lista dos convocados está disponível no site do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS) e no Diário Oficial da União (DOU). Para o
beneficiário conferir se o nome consta na lista do DOU, no campo de busca do
site ele deve digitar o nome, selecionando apenas a seção 3 e a data de 1º de
agosto.
Caso
tenha sido convocada, a pessoa deverá entrar em contato exclusivamente com a
central de atendimento, ligando para o número 135. Não é preciso ir até uma
agência do INSS para fazer a marcação da perícia. Pelo 135, também é possível
atualizar o endereço.
Na
ocasião da perícia, deverá ser apresentada toda a documentação médica que
justifique o recebimento do benefício, como atestados, laudos, receitas e
exames. O segurado que estiver internado ou enfermo e não puder comparecer,
deverá requerer a perícia domiciliar ou hospitalar. A solicitação deve ser
feita em uma agência do INSS por um representante, com documento médico
indicando a condição de impossibilidade.
Se
o beneficiário não entrar em contato ou não comparecer na data agendada, o
auxílio-doença será bloqueado. A partir do bloqueio, ele tem 60 dias para
marcar a perícia. Com o agendamento dentro do prazo, o benefício é liberado até
a realização da perícia. Se passados 60 dias sem que o beneficiário se
manifeste, o benefício é cancelado.
Segundo
o MDS, o objetivo do pente-fino adotado pelo governo federal é garantir que os
recursos públicos cheguem a quem realmente precisa. Ao todo, 530.191 benefícios
de auxílio-doença serão revisados.
Até
14 de julho, foram realizadas 199.981 perícias. Como resultado, 159.964 pessoas
tiveram o benefício cancelado por não precisarem mais recebê-lo. A ausência de
convocados na perícia levou ao cancelamento de outros 20.304 benefícios. Além
disso, 31.863 benefícios foram convertidos em aposentadoria por invalidez,
1.802 em auxílio-acidente, 1.058 em aposentadoria por invalidez com acréscimo
de 25% no valor do benefício e 5.294 pessoas foram encaminhadas para
reabilitação profissional.
A
economia anual estimada até agora é de R$ 2,6 bilhões.
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